E eu, que hoje não tinha nada de novo para vos dizer. Nem uma sugestão, nem uma noticia, nem um anunciar de alguma comemoração... Não tinha nada, até ter acordado e ter sido, mais uma vez, surpreendida por uma humanidade que deixou de existir. O mundo foi noticia hoje, mais uma vez, pelos piores motivos. E eu, que hoje não tinha nada de novo para vos dizer... continuo sem ter. Antes tivesse! Mas não tenho, está tudo igual. A preocupação vai indo, mas volta. A vergonha alheia vai indo, mas volta. Só a certeza que tenho de que este mundo é composto por gente estúpida é que não vai, e vem sempre mais forte. E eu, que hoje não tinha nada de novo para vos dizer... Agora tenho, afinal. Eu, que não sou cheia de experiência de vida, criei hoje uma nova visão para ela. Eu, que até agora seguia uma única certeza, que é até ensinada às crianças, no Panda Kung Fu. Eu, que acreditava que "o passado era história, o futuro mistério e o agora uma dádiva e por isso chamado de presente", deixei de acreditar. A única certeza que tenho, agora, é que o passado é história, o futuro mistério e o agora uma merda. Sim, uma merda. O "Hoje" deixou de ser uma dádiva e começou a ser, como o futuro: um mistério. E eu, que hoje não tinha nada de novo para vos dizer... Depois do que disse, continuo sem ter. Pior, pela primeira vez na vida não sei o que dizer...
Já conhecem o Blogging? Bem, se não, está na altura de o fazerem. Quanto mais não seja, porque o Re'living já é um dos blogs felizardos a pertencer a esta plataforma!
Na página principal do site, há sempre posts em destaque, que podem ir vendo, para ficarem sempre a par de todas as novidades! E, claro, no Facebook também podem ver os principais acontecimentos: novos blogs, novos posts, passatempos, promoções! Rica prenda de Páscoa, hein?
Hoje dedico-te este texto. Sim, a ti! Tu que estás sempre à espera de mais um texto, de mais uma noticia, de mais um mexerico, para poderes dizer algo em que acreditas, mas que nem sequer é verdade: este texto é mesmo para ti.
E eu, porque é que hoje me dedico a ti, aqui?
Calma, não comeces já a insultar-me, nem a dizer que acordei mal disposta e decidi atacar-te, percebe antes: É que eu já estive do outro lado. Do lado da pessoa que errou e foi insultada por isso. Do lado da pessoa que pediu ajuda e que sofreu com as insinuações e suposições sobre os meus problemas. Do lado da pessoa incógnita, mas sobre quem toda a gente tinha opinião (ainda que falsa). Tu não? Ah, se não, então fala, por favor... (Para ler até ao verão)Aprendi que ler não nos rouba tempo. Pelo contrário, o livro certo, na hora certa, dá-nos tempo para viajar, para pensar, para relaxar, etc. Por isso, não ler durante as alturas de mais trabalho é proibido. É preciso ler e é preciso saber o quê, para não perder, efetivamente, tempo. Então hoje trago-vos 5 sugestões, para começarem já já:
Como não ter uma relação "nhacas"?Como não dei noticias no dia de S. Valentim, decidi começar as rubricas "10 Mandamentos", com um tema relacionado. Vejam 10 dicas para manterem a vossa relação "on fire": 1. Não façam promessas! Prometer é o primeiro passo para falhar. Se não houver promessas, há surpresas (tudo o que acontece é novidade, e não premeditado). Atenção que isto não significa não sonhar e não fazer planos. 2. Preocupem-se. Um com o outro! Estejam presentes, ouçam, aconselhem... 3. Não se preocupem. Com o que não interessa! Os pedidos de amizade no Facebook d@ voss@ namorad@ pertencem-lhe, e não vossas, as mensagens a mesma coisa e as chamadas idem idem, aspas aspas. 4. Tenham espaço... Para vocês sem eles e para eles, sem mais ninguém. Saibam estar em grupo, também, com pelo menos 5m de distância de vez em quando. 5. ...E vergonha! Sobre os 5m de distância: ninguém quer ver, ou saber da vossa intimidade. Deixem isso para o espaço que guardam para eles, sem mais ninguém. 6. "Share moments, not posts" Isto também se relaciona um bocadinho com o tal espaço. As vossas redes sociais são vossas, não do "casal". Entrar na página de alguém e só ver amor é chato. E é chato quando há essa dependência: perder o vosso tempo à espera da foto perfeita, e a confiança por não partilharem tudo, é só estúpido. 7. Ah, a confiança... Não me vou por com clichés. Mas a sério, confiem. O medo de uma possível traição, é o primeiro passo que dão para ela acontecer. 8. Divirtam-se. Se seguirem todos os outros passos, este vai ser peanuts! E quando o assunto é diversão... vale tudo! 9. Não exagerem! Calma com a diversão. Apanharem uma bebedeira juntos, acabares a vomitar e ficares com péssimo aspeto é válido. Passares por isso semana sim, semana não... é exagero! 10. Insultem-se. Sim, é isso, insultem-se! Não gostaram? Falem. Querem mandar à merda? Mandem. Mas na hora, esqueçam a ideia de guardar e falar só "quando der jeito", daquele assunto de 2014. Sejam felizes :)
E o ano começa com uma viagem: nada mau! E Genebra, bem... Como dizer? É linda, mas vê-se num dia. Mas vale a pena, garanto-vos. Conheçam a cidade. E não se preocupem se, como eu, não souberem falar francês, quase toda a gente lá fala, ou é português. Mas se estão a pensar ir, fiquem já a saber o que visitar por lá: O lago: atravessar o lago, pela água transparente e chegar ao outro lado da cidade foi provavelmente o que mais gostei de fazer por lá. Atrás, a paisagem destaca-se pelos Alpes cobertos de neve. O melhor? É gratuito, como o resto dos transportes, para quem dorme lá. A cidade antiga, a Catedral S. Peter's e as suas vistas. Esta foi a segunda coisa a que dediquei mais tempo. Além de, para aqui chegarem, terem que passar pela zona comercial da cidade, com lojas giríssimas e imensas chocolaterias, a cidade ganha outra força quando se chega a este lado! O ponto mais fraco da cidade, devo alertar-vos, é a falta de inteligência na maioria das pessoas. Ninguém vai saber dar-vos indicações muito úteis, e as que derem são de desconfiar, porque na maioria das vezes vêm erradas. Como tal, vou poupar-vos à irritação porque passamos e ajudar-vos já a decidir o que fazer nos dias seguintes da viagem.
Se, como eu, forem com tempo e dinheiro contados, ir à neve não será uma boa solução porque perdem lá um dia inteiro e fica caro. Por isso, a solução será pedirem um bilhete para Broc Village, com entrada na fábrica Cailler - nada pode ser mais divertido do que visitar a fábrica do chocolate e encher os bolsos e a barriga com doces! E na viagem passam por Lausanne e Montreux, que também têm muito para ver (e só a vista na viagem é compensadora!). O bilhete é válido para 3 dias, por isso não se assustem com o preço! Vou-te chamar S., só S. Não me apetece revelar o teu nome, nem inventar-te um agora. Ontem visitei-te. Jantámos com a tua mãe. Amorosa, conversamos imenso, partilhamos muita coisa, desabafamos e tivemos momentos de silêncio de compreensão. Temos imensas saudades tuas, as duas, mas é lógico que as minhas não se comparam as dela.
Contei o sonho que tinha contigo. Em que aparecias e dizias que tinhas estado só a fingir. Nesse sonho eu depois bato-te. Mas se aparecesses não te batia, meu querido S.. Dava-te todos os abraços que te prometi e nunca dei. Conheci as tuas meninas. A N. e a D. (também não lhes vou dar nomes). Claro que eras apaixonado por elas, elas são maravilhosas. Viste? Enquanto uma me babava as mãos todas, a outra olhava, com olhinhos de "e eu?". Também conheci a tua irmã, e o G.! Ela disse-me que te ouvia dizer, várias vezes, "A Renata isto, a Renata aquilo...". Foi pena nunca te ouvir dizer "olha, esta é a Renata". Quereria dizer que tinhas sido tu a apresentar-me, e não a tua mãe. E despedi-me de ti. Conversei um bocadinho contigo, como conversávamos há uns meses atrás. Chorei contigo, como chorava há uns meses atrás. E parei quando me lembrei de ti, quando dizias, "recompõe-te! É isso que eles querem que lhes dês, fraqueza, e tu não és fraca por isso, deita tudo cá para fora e recompõe-te.". Achei que me darias um sermão se me visses chorar, então parei. Meu querido S., faz o que a tua mãe pediu por favor, fica com ela, guia-a, dá-lhe força. E se puderes, olha por mim de vez em quando também. Nem que seja para me gozares, como tantas vezes fazias. Meu querido S., até já,
Deparo-me com esta notícia e eis que fico em choque. E não me permiti não opinar. Ora vamos lá ver... Poucas foram as vezes que utilizei o Facebook, em horário de trabalho, para conversas privadas. Utilizava-o sim, para partilhar coisas com colegas, a maioria das vezes de interesse para o trabalho em questão, outras que, não tendo nada a ver, eram vistas mais tarde por eles sem que isso os impedisse de trabalhar. Claro que se põe a pergunta "e tu, como os encontravas?". Fácil, nos trabalhos anteriores que tive, passava grande parte do tempo a pesquisar nas redes sociais - sabiam que é uma tendência de marketing? Utilizar as redes sociais como motor de busca? - chama-se a isto benchmarking, ver o que os outros andam a fazer para sabermos o que andamos a fazer mal, ou para termos novas ideias.
E mais: cheguei a fechar muitas parcerias e a resolver muitos problemas através de conversas pelo chat do Facebook, inclusive em conversas com o meu namorado. Ora, é lógico que se os meus chefes tivessem a hipótese de entrar nas minhas conversas privadas e vissem isto, ficariam contentes, mas ainda assim, não quero que isso aconteça! Que raio, então e se entre 5 conversas de trabalho, tivesse uma mensagem da minha mãe a falar de problemas pessoais? Que nem era suposto lê-la na hora, mas como até estava a tratar de assuntos por lá lia? Toda a gente ficava a saber? Mas isto algum dia faz algum sentido? Bem, sem comentários. Peço desculpa por fugir aos temas principais...
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