Depois de ter desmistificado todos os meus preconceitos relativamente ao filme Paper Towns, esta semana fui novamente surpreendida, pelo filme La Famille Bélier.
Não é que eu achasse, neste caso, que fosse ser mau. Só o ser francês, para mim (que não sou fã da língua, nem de muita coisa que respeita ao povo e à sua cultura) já é uma garantia de qualidade. Mas ontem a minha vontade era ver alguma coisa que me distraísse e um filme que tem por base uma família de surdos-mudos não era de todo o que me apetecia.
Não é que eu achasse, neste caso, que fosse ser mau. Só o ser francês, para mim (que não sou fã da língua, nem de muita coisa que respeita ao povo e à sua cultura) já é uma garantia de qualidade. Mas ontem a minha vontade era ver alguma coisa que me distraísse e um filme que tem por base uma família de surdos-mudos não era de todo o que me apetecia.
Mas lá cedi. E ainda bem. No início (talvez por ainda estar contrariada) estava a esforçar-me por não adormecer. Tudo me irritava, até a cara de cada um deles! A meio, as caras, algumas, continuaram a parecer irritantes (mas isso sou eu que sou picuinhas!), no entanto o filme já estava a ganhar o seu interesse. E no fim... bem, no fim estava lavada em lágrimas!
É claro que não vou desvendar mais. Detesto fazê-lo. Mas aconselho! Um excelente filme para se ver em família.
Deixo-vos com a cena mais bonita do filme, na minha opinião (não, não foi nesta que chorei!). O pai, surdo, como não pode ouvir a filha cantar, sente-a.
É claro que não vou desvendar mais. Detesto fazê-lo. Mas aconselho! Um excelente filme para se ver em família.
Deixo-vos com a cena mais bonita do filme, na minha opinião (não, não foi nesta que chorei!). O pai, surdo, como não pode ouvir a filha cantar, sente-a.
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E com a banda sonora... o filme não é um musical, mas tem boa música e a personagem principal, descobri-o agora, é interpretada pela cantora e atriz Louane Emera, semi finalista do The Voice, em França. E tem das vozes mais bonitas que já ouvi!