(Para ler até ao verão)
Aprendi que ler não nos rouba tempo. Pelo contrário, o livro certo, na hora certa, dá-nos tempo para viajar, para pensar, para relaxar, etc.
Por isso, não ler durante as alturas de mais trabalho é proibido. É preciso ler e é preciso saber o quê, para não perder, efetivamente, tempo. Então hoje trago-vos 5 sugestões, para começarem já já:
Por isso, não ler durante as alturas de mais trabalho é proibido. É preciso ler e é preciso saber o quê, para não perder, efetivamente, tempo. Então hoje trago-vos 5 sugestões, para começarem já já:
1. Faz Acontecer, André Leonardo A crise existe, é um facto. Nem podemos dizer que não, quando à nossa volta toda a gente fala em "falta de oportunidades", "desemprego", etc. Mas, para André Leonardo, a crise foi vista não como um problema, mas como uma oportunidade. Falou com a família e amigos e, mesmo perante os olhares de descrédito, preparou-se para a viagem da vida dele: angariou dinheiro, vendeu os seus bens mais valiosos (entre eles a camisola do Benfica), agarrou na mochila e partiu à aventura, para conhecer pessoas à volta do mundo que, como ele, em vez de cruzarem os braços perante "a crise", fizessem acontecer. Milhares de quilómetros depois, chega-nos com um livro onde nos conta grandes histórias, de grandes senhores e onde nos mostra como a crise que temos por cá é quase "uma piada"! |
2. A rapariga no comboio, Paula Hawkins Ninguém a vai levar a sério. Afinal, Rachel é uma bêbeda descontrolada, que não consegue ultrapassar a traição e perda do marido. Mas ela sabe o que viu. Se há coisa a que ela presta sempre atenção, é à porta nº 14, que vê pela janela do comboio, onde anda todos os dias, de manhã e à noite. E, naquele dia, ela ficou desiludida com aquele casal, que aos olhos dela era perfeito. Ali não foi perfeito. E depois as noticias, todos falavam na mulher do nº 14 e ninguém sabia o que dizer. Mas ela sabia, e tinha que falar, estava nas mãos dela resolver aquele mistério. Conta o que sabe à policia, na esperança de poder ajudar. Mas afinal de contas, ela é uma bêbeda... |
3. Se pudesse voltar atrás, Marc Levy Como agarrarias uma segunda oportunidade, se ta dessem? Andrew é jornalista, no New York Times. Investigar e conhecer os factos, de fio a pavio é com ele. Mas investigar vai-se tornar, para ele, um caso de vida ou de morte. Como de costume, no dia 9 de Julho de 2012, Andrew acorda cedo, para ir fazer a sua corrida matinal, antes do trabalho, na margem de Hudson. Até aí, tudo bem mas, nesse dia, a vida dele torna-se um mistério. Durante a corrida, Andrew é atacado. Sente uma dor horrível, depois o sangue a molhar-lhe o corpo, depois a perda de sentidos e, depois, o sono profundo. Até que acorda, e está em Maio de 2012. Tem 60 dias para descobrir quem o assassinou e impedir que o mesmo volte a acontecer. |
4. Ilha Teresa, Richard Zimler Teresa viveu a vida inteira em Lisboa. Afinal de contas, aos 15 anos, parece-nos que já temos uma vida de histórias, de desgostos e de paixões "de uma vida inteira" para contar. Mas, de todas as realidades que Teresa tem para contar, Lisboa vai deixar de ser uma delas. Quando os pais lhe dão a noticia, ela não consegue acreditar: Como é que é possível que ela, que nem inglês sabe falar direito, vá ser obrigada a ir viver para Nova Iorque? E como se esse já não fosse um problema suficiente, pouco tempo depois o pai morre e ela e o irmão mais novo têm que ficar ao cuidado da mãe, que além de uma consumista incontrolável, é totalmente negligente. Contudo, o desespero chega a Teresa só no dia 8 de Dezembro de 2009 quando, durante o aniversário da morte de John Lennon, algo terrível acontece... |
5. Os anagramas de Varsóvia, Richard Zimler Este fica para último, não porque goste menos, mas porque ainda não o li. Será o meu próximo investimento literário. "Polónia, 1940. Os nazis isolam milhares de judeus num pequeno gueto em Varsóvia. Erik Cohen, um velho psiquiatra judeu, vê-se obrigado a partilhar um pequeno apartamento com a sobrinha e o adorado sobrinho-neto de nove anos, Adam. Adam desaparece e o seu corpo, estranhamente mutilado, só é encontrado na manhã seguinte, no arame farpado sobre o muro que rodeia o gueto. Quando um segundo cadáver aparece em circunstâncias muito similares (...) Erik e o seu velho amigo Izzy tentam obter respostas, lançando-se numa investigação tão sinistra quanto perigosa. (...) Serão os próprios nazis responsáveis por aquelas mortes ou estará um traidor judeu envolvido nos crimes?" |